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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Mensagem de fim de ano

Finda-se 2010 e é com muita alegria que a Coordenação Estadual do Proerd comemora mais uma etapa de trabalho graças a todos vocês proerdianos, comprometidos com as famílias e com a atividade policial militar que proporcionaram um saldo positivo em nosso Estado.
Desejamos um 2011 cheio de alegrias e realizações e que Deus possa abençoar a todos vocês bem como aos seus familiares lhes enriquecendo com paz, saúde, amor, união, prosperidade e muitas felicidades.
São os sinceros votos da Equipe da Coordenação Estadual do Proerd que aproveita o momento para parabenizar os proerdianos recém-promovidos:
ST Jurande da Silva Rosa
ST Melchisedeck Almeida Perez
ST Neilton Prudêncio de Paula
ST João Carlos Resende Bittencourt
1º Sgt Wildamar Gabriel Pereira
1º Sgt Wilton Ferreira
1º Sgt Marcio Ely Machado Diniz
1º Sgt Simone da Silva Brum
1º Sgt Hélio Tavares Calheiros
1º Sgt Leomar Fernandes Santos
1º Sgt Isael Santos Farias
1º Sgt Eliezer Silvério de Moura Junior
1º Sgt Genésio Pereira de Araújo
1º Sgt Júlio Cesar dos Santos
2º Sgt Jéferson dos Santos Cergílio
2º Sgt Sebastião admilson do Carmo
2º Sgt Eliane Caiado de Castro Dragalzew
2º Sgt Eliane Cristina Dias Vieira Paranaguá
3º Sgt Maurino Ferreira Sobrinho
3º Sgt Célhya Regina da Cunha Rocha
3º Sgt Suely Maria da Silva Rosa
3º Sgt Guilhermina Martins Arantes
3º Sgt Paulo Sérgio Costa
3º Sgt Leandro Almeida de Figueiredo
3º Sgt Jurema Helena dos Santos
3º Sgt Luciana de Paula
3º Sgt João Batista de Almeida Filho
Cb Marlei Gomes de Oliveira
Cb Pedro Justino
Cb Lasliane Fogaça Pereira Cândido da Silva
Cb Alessandra Francisca da Silva Macedo Dias
Cb Sérgio Antônio Vieira
Cb Marlos Calixto de Brito
**

Que Deus os abençoe na nova graduação e que Ele os permitam galgar outros degraus não apenas na vida profissional, mas, especialmente na vida pessoal...
Sucesso a todos!!!
Coordenação Estadual do Proerd

** Caso o seu nome não esteja na lista dos homenageados verifique na Coordenação Estadual se os seus dados estão atualizados. coordenacaoproerdpmgo@yahoo.com.br 
proerd@pm.go.gov.br
(62) 3201 1877

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Aplicação do Proerd Educação Infantil no 24º BPM

            A Polícia Militar de Goiás, através do Programa Educacional de Resistência às Drogas, realizou na quinta-feira (9) a formatura da primeira turma do “Proerd Educação Infantil”, atendendo crianças das séries iniciais do ensino fundamental na rede pública e particular no município de Posse/Go.
            A formatura contou com 460 alunos formandos, sendo 18 turmas de 03 escolas do município. A solenidade contou ainda com a ilustre presença do comandante do 24º BPM – TC Marcos Alves dos Santos que sempre procura prestigiar as ações desenvolvidas através do Proerd, bem como incentivá-las. O evento foi realizado sob a coordenação do 1º Sgt. Melchisedeck A. Campos Perez e a direção da SD Elâine de Paula O. Amaral – Instrutora do Proerd.
            Os alunos tiveram quatro semanas de aulas, ministradas com cartazes ilustrativos onde aprenderam sobre os principais riscos quanto a sairem sozinhos, receber presentes de pessoas estranhas, consequencias do uso de drogas à saúde e sobre os problemas que trazem à sociedade, bem como noções básicas de cidadania, respeito ao próximo, disciplina e bons costumes. O  “Proerd Educação Infantil” conta com uma linguagem diferenciada utilizando desenhos. O material didático do programa foi especialmente elaborado para atender essa faixa etária, recursos esses que culminaram com a aprovação de todos e a garantia da continuidade do programa nesse município.
 




Elâine de Paula O. Amaral

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Redação do aluno Proerd de Aragarças

Redação Proerd
                              Tema: Proerd meu amigo

Proerd é educação,
Ensino é respeito,
Amor é dedicação,
Se um dia lá na frente uma
Boa pessoa me tornar, serei  grato
A você Proerd...
Com você muita coisa aprendi:
Como não se pode usar drogas,
Não ter vícios nenhum e ter uma boa disciplina.
  Violência e drogas andam juntas e
Você me ensinou como afastá-los
Para longe de mim.
   Dizendo: Não!!!
Por quê Droga é Droga e é isso que
Sua vida se tornará
   Proerd agora eu sei que decisão no
Meu futuro tomar, quando com as drogas me encontrar
    “Vou dizer Não! Não quero me Drogar”

Aragarças-02 de Dezembro de 2010
C. M. E. F.”Dom Bosco”
Aluno Proerd:   kemily da silva  pinheiro                                             Série: 5º ano “B”                   
Prof. :  Mariene                                            Instrutor do Proerd: Soldado Edson

Formatura Proerd em Santo Antônio do Descoberto



A Polícia Militar, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação de Santo Antônio do Descoberto, convidam para assistirem a solenidade da 

2ª FORMATURA PROERD 2010
O Programa Educacional de Resistência às Drogas – PROERD é um programa educativo de prevenção às drogas que atende crianças do 5º ano do Ensino Fundamental, 7º ano e o Pais (Proerd para pais), representando um esforço, através da cooperação mútua da Polícia Militar, escola e principalmente da família, visando auxiliar os alunos, a reconhecerem e a resistirem às pressões diretas ou indiretas que podem influenciá-los a experimentar álcool, cigarro, maconha entre outras drogas, ou até mesmo a se envolverem em atitudes violentas.
O PROERD oferece estratégias preventivas para reforçar os fatores de proteção, em especial referentes à família, escola e comunidade, que favorecem o desenvolvimento da resistência em jovens que poderiam correr o risco de envolvimento com drogas e problemas de comportamento. Tais estratégias concentram-se no desenvolvimento da competência social, habilidades de comunicação, auto-estima, empatia, tomada de decisões, resolução de conflitos e alternativas positivas contra o uso de drogas e outros comportamentos destrutivos. Desta forma, o PROERD é um programa com caráter social preventivo, que tem como objetivo prevenir o uso de drogas e 
à violência entre escolares.  Mais de 13.000 mil crianças já foram atendidas pelo programa em nosso município, bem como 1000 adolescentes.
 PREMIAÇÕES POR INSTRUTOR:
1º Lugar – Redação Destaque - Vídeo Game (Playstation)
2º Lugar – Redação Destaque - Bicicleta

3º Lugar – Redação Destaque – Aparelho MP4 




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

C O N V I T E

 O Exmº Sr. Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de Goiás, o 11º Comando Regional de Polícia Militar, o Comandante do 16º Batalhão da Polícia Militar do Estado de Goiás e os Policiais Facilitadores PROERD, têm a honra e a satisfação de convidar V. Exª e Exmª família para participarem da Solenidade de Formatura da 11ª Turma do PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA – PROERD, das Escolas da rede Municipal do Município de Formosa-Go.

PROGRAMAÇÃO
Data:      02 de novembro de 2010 (quinta-feira)
Horário:  09:00h
Local:     Salão principal da Igreja Assembléia de Deus           
Traje:      Militares – Expediente
                 Civis – Passeio

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Proerdianos participam do 1º Congresso do Centro-Oeste sobre o crack e outras drogas




Aconteceu nos dias 19 e 20 deste mês, no auditório da Área IV da PUC GO,  o  1º Congresso do Centro-Oeste sobre o crack e outras drogas com o seguinte tema:


Desafios para a sociedade: Crack da prevenção ao tratamento.

Na oportunidade, foram apresentados os índices de usuários das referidas drogas, bem como seus efeitos no organismo e suas consequências.
Contamos com a participação de proerdianos oriundos de várias regiões do Estado: Sgt Wilton e Sd Mesquita de Catalão, Sgt Farias de Minaçu, Sd Juliano de São Luiz de Montes Belos, da capital Sd Daniella representando a Coordenação Estadual do Proerd, a Maj June.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Formatura do Proerd Pais em Cidade Ocidental

Cap Chrisóstomo, pais e as instrutoras Sd Alessandra e Sd Marlei

Nesta última sexta-feira dia 19 de novembro, aconteceu em Cidade Ocidental a formatura da 1ª Turma do Proerd para Pais, o evento aconteceu na Câmara Municipal da Cidade e contou com a presença do Presidente da Câmara Darilho Souto,  Cap Chrisóstomo  que está respondendo pelo Comando da 3ª CIPM, além do Vereador Rony Gás e  do Coordenador da Educação de Jovens e Adultos Jackson.

O curso aconteceu na Escola Municipal Nova Friburgo, onde 23 alunos da EJA participaram das aulas que foram ministradas pelas Instrutoras Soldado Marlei e Alessandra, e aprenderam maneiras de evitar o uso de drogas dentro de suas famílias.

A diretora da escola Maria das Neves e a Coordenadora Eanes, apoiaram e deram todo o suporte necessário para a realização deste evento que marca a implantação do Proerd para Pais no Município.


À esquerda Sd Marlei, no centro os pais formandos, e à direita Sd Alessandra
Durante a festa houve sorteios de brindes e destaque pelas palavras do orador da Turma Francisco das Chagas e a entrega dos certificados aos formandos.  

Fonte: Sd Marlei e Sd Alessandra

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Proerd transformando vidas!

Hoje, dia 19/11 recebemos a visita de um proerdiano do município de São Luiz de Montes Belos.
O motivo da visita desta vez, não foi informar-se sobre viaturas, não foi buscar camisetas, livros ou certificados para seus alunos, nem esclarecer dúvidas, pedir opiniões...


Veio trazer a notícia de sua aprovação em Pedagogia no vestibular da Universidade Estadual de Goiás - UEG.


Para muitos, pode soar como algo trivial. Porém, para todos que conhecem a história deste policial, sabem que é mais um exemplo de superação. E, segundo ele, isso se deve ao Proerd, que transformou a sua vida, o fazendo ter uma nova ótica da vida.


Parabéns Sd Juiano! 
Seu empenho, sua luta e consequentemente seu sucesso, são motivos de orgulho para nós
da Coordenação Estadual do Proerd.

Seminário Interdisciplinar sobre Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes

Nos dias 25 e 26 de novembro de 2010 acontecerá no Auditório do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás o Seminário Interdisciplinar sobre Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.


As vagas são limitadas (400 vagas). Os participantes do evento com no mínimo 75% de frequência receberão um certificado com carga horária de 20h.


As inscrições devem feitas no site do Tribunal http://www.tjgo.jus.br 
Após o preenchimento do formulário, será gerado um boleto no valor de R$ 20,00.


Maiores informações no site acima mencionado ou nos telefones: 3216-2655 e 3236-2721.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DO INSTRUTOR PROERD NAS ESCOLAS


Um fato inusitado que graças a Deus não foi trágico ocorrido nesta Sexta – feira (12) mostrou como é importante o trabalho de um PM intrutor Proerd nas Escolas. Por volta das 19 hs a guarnição da VTR 1675 (área escolar – virtual) composta pelo 2º Sgt Valdeci e Cb Helena deslocavam em PTR pela Av. Sarah Kubstchek no Parque Alvorada, quando perceberam 03 Vtrs do Corpo de Bombeiros em terreno Baldio. Como havia muitos populares no local e não tinha nenhum chamado no COPOM para aquele local, decidiram averiguar o que estava ocorrendo e ao mesmo tempo prestar apoio aos Bombeiros. Ao chegarem no local, foram informados que uma criança de 10 anos havia caído em uma buraco (cisterna) de aproximadamente 10 metros e que ela estava consciente, porém não se sabia a gravidade dos ferimentos, já que no local não havia iluminação e por ela estar bastante nervosa. Ao chegar próximo à cisterna, a menina reconheceu a voz da CB Helena, a quem ela chamou carinhosamente de POLICIAL HELENA e pediu que a tirasse dali, já que estava muito tonta e temia desmaiar. Então a policial em questão começou um diálogo com a menor no sentido de tranqüilizá-la, enquanto os equipamentos de resgate eram posicionados. E Finalmente após duas horas, a criança foi retirada da cistena com apenas algumas escoriações pelo Corpo e a todo o momento agradecia pelas palavras de conforto e aos Bombeiros pelo salvamento e pela atenção dispensada a ela que depois foi encaminhada ao Hospital Regional de Luziânia, onde recebeu atendimento e foi liberada na madrugada do dia 13. Situações como essa mostram como é bom essa proximidade que a Policia Militar tem com a criança nas escolas. O detalhe, é que a menor não era aluna do PROERD e sim estudava na escola em que tinha o Programa e sua turma recebeu algumas palestras a respeito do uso e abuso de drogas ministrados pela Cb Helena.

Fonte : P/5 10º BPM

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Alto custo inviabiliza tratamento de dependentes

O tratamento de um dependente de drogas custa, no mínimo, R$ 40 por dia numa entidade que não tenha fins lucrativos e tenha uma boa proposta de trabalho. Um valor abaixo de R$ 1,2 mil por mês já coloca em dúvida a qualidade do tratamento, afirma Edmilson Borges, presidente do Comad Jundiaí (Conselho Municipal Antidrogas). O custo elevado é problema para muitas famílias e, por isso, cobra-se cada vez mais o poder público em relação a custeio e garantia de vagas para a população.

O projeto do Governo de combate ao crack, com abertura de 6 mil vagas no País, paga diária de R$ 113. Proposta de emenda à Lei Orgânica de Jundiaí (nº 92/2009) de autoria do vereador jundiaiense Durval Orlato (PT) requer que a Prefeitura forneça meios para internação, em período total ou parcial, de pessoas com dependência química. Seriam permitidos convênios com entidades.

A previsão é de que a emenda seja votada hoje, na sessão da Câmara Municipal, a partir das 9 horas, mas pode haver adiamento. Algumas entidades ligaram afirmando que seria bom debatermos mais o assunto, afirma Orlato. Jundiaí tem grupos de apoio, mas não locais para internação e às vezes o dependente precisa ficar de um a seis meses isolado, em tratamento. Jundiaí compra poucas vagas e em cidades distantes, acrescenta o vereador.

Várias vezes me deparei com famílias de dependentes, que falaram sobre essa necessidade. Os pobres não têm condição de pagar. Jundiaí tem um bom orçamento e, pelo seu porte, precisa ter uma clínica pública própria ou fazer convênios, defende. Edmilson Borges aprova a iniciativa. Há cidades que oferecem as vagas e, em Jundiaí, ocorre o contrário: é preciso ter demanda para que se busquem as vagas. A cidade precisaria oferecer de 30 a 40 vagas por mês. Certamente, elas seriam preenchidas.

De acordo com a assessoria da Prefeitura, os dependentes que passam por Unidades Básicas de Saúde são encaminhados ao Cead (Centro Especializado no Tratamento de Dependência de Álcool e Drogas), conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece atendimento ambulatorial. A Prefeitura também oferece atendimento da Secretaria de Assistência Social por meio de convênio com instituições privadas, para onde são encaminhados casos provenientes de programas sociais.

PATRÍCIA BAPTISTA


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A Coordenação Estadual do Proerd Informa








A Coordenação Estadual do Proerd informa que os instrutores interessados em pegar as camisetas de seus formandos, deverão fazê-lo exclusivamente no período vespertino e procurar o Sd Marlos para tal.

Para a entrega das camisetas é indispensável a lista nominal dos alunos, pois as camisetas serão em número correspondente ao da lista.



Atenciosamente, 

June Margarette da Silveira - MAJ PM
Chefe da Seção Administrativa do Proerd

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre a problemática familiar do pesadelo do "crack"

Por Carlos Eduardo Rios do Amaral

Ninguém ousaria duvidar, um dos maiores vilões no tema da violência doméstica e familiar na Cidade de Vitória, e certamente em todos os grandes Centros urbanos de nosso País, é a maldita droga, notadamente o destrutível “crack”. É o que naturalmente as manchetes de capa dos jornais locais estampam todos os dias. E a constatação não é diferente nas fileiras do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM), da Defensoria Pública Estadual capixaba em Vitória.

Ao leigo, a percepção única é a de que o usuário de “crack” seria um monstro, alguém que emergiu do Hades, de um mundo inferior dos mortos, pessoa que voluntariamente escolhe e prepara o mal, que se dedica diuturna e incansavelmente a atividades ilícitas ou macabras. Para outros muitos, o usuário de “crack” seria, em última análise, um bandoleiro, afinal, o governo investe maciçamente em campanhas publicitárias contra o uso de drogas ilícitas.

Após atendimento de centenas, talvez quase um milhar ou mais, de usuários de “crack”, nesses últimos anos à frente do NUDEM na Capital, tranquilamente confesso que não consegui encontrar nesses “monstros” a própria monstruosidade retratada pela turba ou pelo ignorante (adj. aquele que ignora). O que vem despertando minha maior curiosidade e dedicação acerca do processo de constituição e consolidação desse vício no ser humano.

Para minha surpresa, ao contrário do que se possa imaginar, muitos usuários de “crack” jamais fizeram uso de uma gota de álcool sequer, não freqüentam e nem gostam de botequins e rodinhas de boemia, nem gostam de música. O “crack” não é uma droga apenas de jovens, como se costuma ensaiar. Todos os dias atendo pessoas de quarenta, cinqüenta anos, envolvidas com o “crack”, acostumadamente vistas como excelentes e prestativos trabalhadores nos seus Bairros, passando quase que despercebido o vício num estágio primitivo. As crianças da família, filhos e sobrinhos, muitos consultados pessoalmente por mim, adoram jogar bola, soltar pipa, ir à praia ou lagoa, brincar com o pai ou tio dependente químico quando ausente a fase aflitiva da droga. Na sala de espera do NUDEM, registro, nunca houve algum tumulto causado por usuário de “crack”, ao revés, o comportamento destes durante a longa espera é de dar inveja a monge tibetano, passando despercebido pelos demais assistidos o motivo da presença daquele naquele recinto. Os usuários de “crack” durante os atendimentos não querem argumentar ou se defenderem de nada relativo ao último boletim de ocorrência policial lavrado. Não têm esses dependentes nenhum script ou roteiro de filme policial ou de suspense para, ardilosa ou estrategicamente, escaparem da acusação formal. É estranho, parece que eles gozam de alguma imunidade oculta, uma excludente de culpabilidade, que será tirada da cartola no último segundo. Quantos aos objetos subtraídos de seus famílias, constato que o usuário de “crack” não “pega troco” com traficante, afinal quantas pedras dessa droga valem um vaso sanitário sujo arrancado na marra sem ferramentas, ou um motor de geladeira retirado à mão? Usuário de “crack” não guarda troco para o desfrute de uma vida fácil ou investimento em um futuro distante em prejuízo alheio. A subtração é vinculada apenas e tão-somente à manutenção do vício. Motivo pelo qual sempre atendo pais e avós que confessam que quitam pessoalmente a dívida da droga ou deixam seus cartões de bolsa-família na boca-de-fumo.

Algo está errado então nessa compreensão sobre o usuário de “crack” e seu modo de vida. O que me fez, em meu ofício, a convocar as famílias desses usuários contumazes do “crack” até o NUDEM para uma maior investigação e estudo dessa problemática familiar ainda obscura. Não me limitei, nem me limito, a ouvir apenas os genitores, gosto sempre da presença de tios, sobrinhos, irmãos, vizinhos e todos aqueles envolvidos no pesadelo familiar. Primeiro, ouço separada e demoradamente cada um, em dias diferentes, após, os reúno em minha távola. Cada trejeito, olhar de soslaio, pestanejo involuntário, argumentos são observados.

E essa tarefa investigativa não é fácil. O retrato inicial do drama parece sempre querer ser de um lado o povo hebreu oprimido e, de outro, o “maldito” usuário do “crack”, o Golias que não se derruba. O estrago causado pelo dependente é trazido como um pacote fechado inviolável, já aprioristicamente decifrado em comum acordo pela célula familiar acampada na outra margem do rio. Quanto ao usuário da droga, apenas espera-se o seu silêncio e concordância apenas movimentando levemente sua cabeça para cima e para baixo. O problema para muitos parentes é tratado apenas na perspectiva de uma profilaxia hospitalar interminável, no uso de uma palavra mágica por alguma Autoridade, na realização de um exorcismo ou da remessa do viciado ao cárcere durante um longo tempo. A causa da dependência, a raiz do entrevero, raramente é cogitada. Mesmo porque, como se sabe, quando se volta para a gênese de uma discussão ou aflição coletiva, pontos inconvenientes de interseção podem surgir, misturando personagens e rótulos, borrando paisagens desenhadas unilateralmente, até mesmo alterando velhas trilhas sonoras.

Em muitos casos, observo que essas famílias, alguns membros dessas células, não são seres tão imaculados ou pacatos assim. Daí a razão de não se convocar apenas aquela sempre “boa velhinha” do lar em chamas - a idosa e cansada genitora - que geralmente fica com o encargo burocrático de tudo, de ir à Delegacia de Polícia registrar o primeiro BO até visitar o viciado na penitenciária nos dias fixados pelo Poder Público, levando roupas e comida, sem falar nas suas “intervenções” nos balcões dos Cartórios dos Fóruns para dizer que seu filho “é um bom menino”, que “é trabalhador”. Mas, às vezes, nem a “boa velhinha” é ou foi tão inofensiva e pacífica assim, como se espera nesse filme da vida diária que não aceita rebobinada.

Não me refiro aqui, nesse breve apontamento, a aqueles pais, que também atendo todos os dias, que não sabem dizer o que pode ter acontecido para que seus filhos se inclinassem para o mundo das drogas, “mesmo tendo de tudo, do bom e do melhor”. Não faço, neste modesto artigo, remissão ao leitor daqueles pais que dizem que sempre trabalham dez, quatorze, dezesseis horas por dia, que viajam às vezes por períodos superiores a um ano também a trabalho, e presenteiam seus filhos com o melhor vídeo-game ou outros presente caros, para compensar a distância da prole, matriculando-os nos melhores colégios da cidade em regime integral. Também não tangencio aqui a estratégia daqueles pais que enviam seus filhos a maravilhosos e longos intercâmbios sucessivos em volta de todo o globo terrestre como uma espécie de Indiana Jones de luxo ou daqueles genitores que presenteiam seus jovens filhos com um apartamento de quatro ou cinco quartos de frente para o mar, podendo este levar sua namoradinha para lá morar como se casados e independentes fossem – e não o são – , e sempre me questionam angustiados, inundados em lágrimas, aonde erraram, o porquê de terem perdido toda a fortuna, e o que poderia ter sido (material ou financeiramente) feito a mais naquela época da “vaca gorda” antes da bancarrota da família e mergulho do filho nas drogas.

Escrevo ligeiramente aqui, para apressadamente informar e esclarecer ao leigo, que muitos membros das famílias envolvidas com a problemática do “crack”, às vezes surpreendentemente todos de determinada célula familiar, até mesmo em alguns casos a própria “boa velhinha”, são personagens, em alguns muitos casos, friso, extramente de personalidade feroz, com tendência agressiva, pouquíssimo abertos a qualquer tipo de diálogo. Em verdade, durante os complexos e detidos atendimentos é claramente percebido, em alguns casos, que entre todos os parentes dessas mencionadas famílias, entre uns e outros, existem diversas rixas pessoais acaloradas sobre pretensões muito alheias à questão do drogado, aonde todos os problemas são maximizados e tornados propositadamente insolucionáveis, ninguém é ou deseja mediar qualquer discussão familiar, pouco se deseja pacificação para os inúmeros outros problemas que cada um entende possuir frente ao outro parente parecendo ser o mais importante se sobressair num bate-boca perante as Autoridades, mesmo porque a tradução desses problemas revelariam discussões vazias acerca de um caderno não devolvido ou uma fofoca antiga no Bairro já esquecida que não merece análise por eles mais detida, sendo mais importante o desfile da discussão, o espetáculo pirotécnico da verbalização de palavrões e puxões de cabelo. E muitos moram no mesmo lote, em pavimentos e “puxadinhos” (ou “puxadões”) distintos. E é BO para tudo que é lado...

E é nesse meio inóspito, em muitos casos, que deve ser inicialmente descortinada a questão da dependência do “crack”. Relembro-me do antepenúltimo atendimento que fiz essa semana no NUDEM, de família com esse mesmo problema da dependência do “crack”, onde compareceram todos os membros da família, queixando-se do viciado que jamais aceitou qualquer tratamento nas últimas duas décadas. Consegui, após muita persuasão e oitiva do dependente, a encaminhá-lo por sua livre e espontânea vontade a submissão a tratamento junto à salvífica e dedicada Equipe de Atendimento Multidisciplinar, formada por renomados e fantásticos Psicólogos e Assistentes Sociais da Casa do Cidadão de Vitória. O dependente demonstrou um sincero e entusiasta desejo de se tratar, de se livrar do mal de seu vício. Quando, de repente, para minha surpresa, seu irmão levanta-lhe a voz, em tom muito agressivo, dizendo que era para eu chamar um Camburão para prendê-lo porque, segundo este, o viciado estaria se comportando mal na fila para primeiro atendimento e agendamento no setor psicossocial ou algo parecido que sequer despertou a atenção de mais de uma dezena de seguranças fortemente armados e atentos que ali guardam o recinto e secretárias da recepção. Sua mãe, por sua vez, nesse mesmo átimo questionava-lhe dura e asperamente sobre onde este tomaria café neste dia, já que havia saído de casa sem fazer a primeira refeição do dia. Graças a Deus, tudo foi contornado, e foi agendada a primeira consulta do dependente. Para minha maior alegria, o mesmo reapareceu no outro dia, desejando saber mais sobre a Lei Maria da Penha, de tudo anotando em seu velho caderninho, me pedindo para responder vagarosamente. Torço muito por ele.

É preciso que toda a sociedade e o Poder Público, no desafio de vencer o “crack”, lance seus olhares e reflexões na fonte e causa primeiras da busca da droga pelo ser humano, na raiz do pesadelo familiar que antecede anos-luz as crises de fúria do dependente químico. De toda sorte, muito ainda tem que ser debatido pelos especialistas e pela sociedade civil, é preciso se recriar uma sociedade mais terna e gentil, mais meiga e dócil, mais paciente e compreensiva, aonde se aprenda que homem também chora e que os filhos não devem aprender todas as lições da vida apenas na escola e na rua, mas também e principalmente em casa, por mais fatigados que estejam seus pais após a longa jornada de trabalho diária, ministrando-lhes princípios e regras de convivência.

Finalizo, por ora, lembrando John Lennon:

“Não se drogue por não ser capaz de suportar sua própria dor. Eu estive em todos os lugares e só me encontrei em mim mesmo.”.

__________

Carlos Eduardo Rios do Amaral é Membro do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM) da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Congresso sobre drogas

Acontecerá no dia 19 e 20 de novembro de 2010, no auditório da Área IV da PUC GO


O 1º Congresso do Centro-Oeste sobre o crack e outras drogas com o seguinte tema:


Desafios para a sociedade: Crack da prevenção ao tratamento.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PROERD-PAIS EM CATALÃO

        Na última quinta feira, dia 30 de novembro, o 18º batalhão, realizou a formatura da sua segunda turma de pais que participaram do proerd.
        O curso aconteceu na capela são maximiliado setor pontal norte, onde 35 pais pais e mães, moradores do setor, receberam os certificados de conclusão do curso.
        Estiveram presentes na formatura, representantes da loja maçônica, do núcleo de apoio ao toxicômano e alcoolatra, da  paróquia são francisco, vários familiares e moradores do setor.


http://www.pm.go.gov.br/2008/imprensa/lib/upload_img/phptbm516.jpg

        A formatura foi emocionante onde os formandos liberaram o jeito de criança, demonstrando entusiasmo e alegria.
        O ápice da formatura foi a entrega de certificados, medalhas, a canção do proerd e depoimentos de formandos, dizendo que as ferramentas adiquiridas durante o curso vem surtindo efeito em suas casas.


http://www.pm.go.gov.br/2008/imprensa/lib/upload_img/phpLfkzxx.jpg


        O curso que era aplicado nas escolas e para crianças, agora já é realidade para os pais, que recebem as aulas em escolas, igrejas, centros comunitários e empresas.
        O curso tem duração de 10 horas aulas, encontros diários ou semanais, onde através de aulas expositivas, debates e vídeos o instrutor e os pais trocam experiências sobre maneiras eficazes para resolver possíveis  conflitos.

Fonte: sargento Wilton

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Entidades querem que restrições na propaganda de cigarros se estendam às bebidas alcoólicas


Os limites da publicidade no Brasil são regulados pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90)
e, de modo mais específico, pela Lei 9.294/96, que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda de
produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas, conforme prevê o
art. 220 da Constituição Federal.

O Código dedica uma seção à publicidade em geral e trata basicamente de defender o consumidor da
propaganda enganosa ou abusiva. Já a Lei 9.294/96 trata da propaganda de forma específica.

No caso de produtos derivados do fumo, como o cigarro, a lei atualmente proíbe a publicidade em rádio, TV, jornais, cinema, revistas, impressos, outdoors ou em uniformes e materiais esportivos, sendo permitida apenas a exibição de anúncios em pôsteres, cartazes e painéis colocados na parte interna dos locais de venda.

Restrição às bebidas - Essa alteração, trazida pela Lei 10.167/00, foi considerada uma vitória por movimentos
antitabagismo. “No tocante ao tabaco realmente houve grandes avanços. Mas, em geral, a legislação ainda é insuficiente”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), Carlos Salgado.

Para ele, uma das principais lacunas no caso do álcool é a diferenciação entre bebidas de alta e baixa concentração alcoólica. “O banimento da publicidade do cigarro na TV, que é o grande órgão divulgador, tem que ser coerentemente estendido para o álcool, independente de concentração alcoólica”, sugere. Antes,

a propaganda de cigarro em rádio e TV era permitida no período entre 21h e 6h.

Salgado acredita ainda que em relação às bebidas alcoólicas a questão da publicidade não envolve apenas a escolha da marca, mas sim inicitação ao uso, especialmente entre os jovens, segundo ele o alvo principal desse tipo de mensagem.

O presidente da Abead (Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas) defende, inclusive, que o álcool seja considerado droga ilícita para menores de 18 anos. 
Proibição na internet - A nova lei também passou a impedir a propaganda de cigarro por meio eletrônico, inclusive internet, e a impedir a participação de crianças ou adolescentes em peças publicitárias que tenham o cigarro como tema. Outra mudança ampliou a necessidade de mensagens de advertência, que antes só acompanhavam anúncios de produtos derivados do fumo, para bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias
e defensivos agrícolas. (MS)

Matéria extraída do Jornal da Câmara dos Deputados
Disponível em http://www.camara.gov.br/internet/jornal/JC20100925.pdf